Esta foto é de 1996 e sua protagonista é uma mulher chamada Kesia Thomas. Keshia estava participando de um protesto contra um comício da Ku Klux Klan em Ann Arbor, Michigan.
A Ku Klux Klan é uma organização de supremacia branca que tirou a vida de muitos negros nos Estados Unidos. A Ku Klux Klan em seu auge, durante a década de 1920, tinha no máximo 6 milhões de membros. Hoje tem apenas 3.000 membros.
No protesto contra esta organização criminosa, alguém anunciou pelo megafone que havia um membro da Ku Klux Klan entre os reunidos. Não foi muito difícil encontrá-lo. Ele era um homem branco de meia-idade, vestindo uma camiseta com a bandeira da Confederação e uma tatuagem da SS. A bandeira confederada que ele carregava é para muitas pessoas um símbolo de ódio e racismo, enquanto a tatuagem em seu braço SS indicava uma crença na supremacia branca, ou pior.
Houve gritos de "Mate o nazista" ('Mate o nazista') e o homem começou a correr. Um grupo o cercou e começou a espancá-lo. No entanto, Keshia corajosamente deu um passo à frente e o protegeu dos golpes.
Posteriormente, a polícia confirmou que o homem não fazia parte do grupo Ku Klux Klan que se aglomerou na cidade.
Keshia tinha 18 anos e demonstrou um ato altruísta de bravura. Foi um exemplo de luta contra a violência e o racismo:
“Quando uma pessoa faz parte de uma multidão, é mais provável que façam coisas do que fariam sozinhas. Alguém tinha que entrar no palco e dizer: 'Isso não está certo'.
Deixo-vos com a sequência completa do incidente:
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