Desde o início dos estudos sobre as características da matéria, os cientistas intuíram a existência de uma força capaz de estabelecer ligações entre diferentes espécies. "As partículas são atraídas umas pelas outras por forças" foi o que Isaac Newton disse, e anos depois, graças à invenção da famosa pilha voltaica, Jöns Jakob Berzelius, desenvolveria uma teoria sobre o processo de combinação química.
Graças ao avanço do estudo realizado por vários cientistas, hoje temos a certeza de que os elementos químicos, como os seres humanos, interagem entre si, e dessa ação derivam novas estruturas, fusões, entre outros processos.
O resultado dessa interação depende das características individuais de cada participante, o que vai limitar o tipo de união produzida, entre outras. Então, dentro de uma molécula ocorre uma ligação covalente apolar as espécies envolvidas devem ser muito semelhantes em termos de eletronegatividades.
Índice
Condições que determinam a formação de links
Embora se possa pensar que esses processos de formação de compostos através da criação de vínculos, ocorram de forma espontânea, e em todos os cenários possíveis, a verdade é que a união entre átomos de elementos ocorre quando as condições circundantes do processo são propícias, ao significa que fatores como temperatura e pressão, são limitantes da ocorrência, e também alteram o resultado ou as características do composto formado.
Outro aspecto importante é a concentração das substâncias, que determina a quantidade e o tipo de componente que resultará do processo de combinação.
As características individuais das partículas, que são o que estabelecer em que quantidade e quais espécies são combinadas; determinando da mesma forma o tipo de link a desenvolver. Devemos lembrar que, de acordo com a regra de Pauling, o tipo de ligação formada dependerá da diferença eletronegativa entre as espécies, que de acordo com sua escala:
- Iônico: Diferença maior ou igual a 1,7. Isso mostra que esse tipo de ligação é característica em espécie com eletronegatividades muito diferentes, de modo que o átomo mais eletronegativo doa elétrons de sua última camada.
- Covalente: Diferença entre 1,7 e 0,5. Diz-se que geralmente se forma entre elementos de alta eletronegatividade (não metais), e acontece que o composto formado é o resultado do compartimento de átomos.
- Não polar: Acontece quando a diferença registrada é inferior a 0,5 (embora geralmente seja igual a zero).
O que é uma ligação covalente apolar?
Uma ligação é uma forma de definir o processo de ligação entre dois ou mais átomos, como um produto das forças de atração geradas. Como é bem sabido, o núcleo dos átomos tem caráter positivo (por ser formado por prótons e nêutrons), por isso a tendência natural de duas espécies químicas é repelir-se, porém, é o Nuvem de elétrons que orbita em torno do núcleo o que possibilita o processo de formação de ligações químicas.
Para que uma ligação ocorra, as espécies químicas presentes devem apresentar as seguintes características gerais:
Um deles deve apresentar falta de elétrons em sua última camada e o outro deve ter carga eletrônica disponível para compartilhamento. Esta situação de atração impossibilita o cancelamento da força de repulsão entre os núcleos devido à sua magnitude de força unificadora.
Uma ligação covalente não polar, é a ação que unifica átomos de natureza muito semelhante, pois sua ocorrência é determinada por uma diferença de eletronegatividades que tende a 0 (ou como Linus Pauling estabeleceu: em um intervalo menor que 0,5). As moléculas resultantes desse tipo de união não possuem carga elétrica e são simétricas em sua estrutura. Não é um tipo de vínculo que ocorre com frequência, porém, entre os exemplos deste tipo de união podemos citar:
- Vínculos entre duas ou mais espécies do mesmo átomo: Se você estiver lidando com a união entre duas espécies iguais, a diferença de eletronegatividade será zero, portanto, uma espécie com uma ligação covalente apolar seria definida.
- O metano é um caso excepcional, no qual, para a eletronegatividade semelhante entre o carbono (C) e oxigênio (O2), a diferença é de 0,4.
- Algumas espécies cujos estados de agregação são diatômicos, como o hidrogênio (H2), nitrogênio (N2), flúor (F2) e oxigênio (O2) tendem a formar este tipo de junção. Esses tipos de espécies tendem a se acoplar aos pares, pois requerem outra molécula para ser quimicamente estável.
Características de compostos com ligações covalentes apolares
- Eles têm pontos de fusão e ebulição baixos.
- Eles não conduzem bem o calor.
- Eles são insolúveis em água em várias temperaturas.
- São maus condutores de eletricidade, são moléculas com carga elétrica neutra.
- As moléculas são simétricas em relação a um plano de referência em uma posição perpendicular entre os dois núcleos.
Procedimento para identificar o tipo de ligação em uma molécula
Se você quiser identificar com mais precisão se o tipo de ligação em uma molécula é tipo covalente não polar, você deve seguir as seguintes etapas simples, para realizar a verificação matematicamente:
- Em primeiro lugar, você deve identificar que tipo de elementos compõem a molécula e sua natureza: se eles são metais, você pode localizar sua eletronegatividade no lado esquerdo da tabela periódica, e se eles são não metálicos no lado direito.
- Antes de fazer o cálculo, você já pode ter uma noção sobre o resultado que você vai obter, já que, por definição, se você estiver na presença de dois elementos não metálicos, uma ligação covalente se formará.
- Você localiza as eletronegatividades de cada espécie na tabela periódica dos elementos.
- Você realiza uma subtração simples e, em seguida, coloca na tabela o tipo de link ao qual seu resultado corresponde.
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