A conferência que apresento hoje nos traz um ponto de vista muito interessante para ver a cura. Eric Dishman trabalha para a Intel, a conhecida empresa de dispositivos de tecnologia.
A vida de Eric mudou no dia em que ele desmaiou na faculdade. Depois de passar por dois hospitais, ele foi diagnosticado com duas doenças raras que atacam o rim. Eles deram a ele 2-3 anos para viver. No entanto, o diagnóstico estava errado e serviu para embarcar em uma cruzada para mudar o obsoleto sistema de saúde atual.
Eric, em um ponto da conferência, faz algo surpreendente. Ele pega um aparelho de ultrassom que, conectado a seu smartphone, permite que ele um ultrassom ao vivo do seu rim e projetar as imagens em uma tela. Mas não só isso, seu médico, que está a quilômetros de distância, graças a uma videoconferência, o orienta para que Eric faça as imagens de ultrassom de que precisa para fazer uma avaliação. Tudo em um minuto e sem a necessidade de ir a nenhum hospital.
Essa demonstração é a essência da mensagem de Eric Dishman. Sua proposta de mudança do modelo de atenção à saúde é baseada em três pilares fundamentais:
1) Atenção onipresente. Na grande maioria dos casos, não é necessário irmos a um hospital para nos curar (esta ideia é melhor desenvolvida com exemplos em sua conferência).
2) Atendimento coordenado e em rede. Médicos, de diferentes hospitais e especialidades, precisam de maior coordenação. Essa falta de coordenação quase matou Eric Dishman de um ataque cardíaco. Diferentes médicos prescreveram (com nomes diferentes) o mesmo medicamento que, em altas doses, pode causar um ataque cardíaco.
3) Atenção personalizada. Graças à tecnologia da Intel e ao cálculo de uma equipe de pessoas, eles conseguiram sequenciar seu genoma em oito semanas e graças a isso perceberam que seu diagnóstico de doença renal estava errado.
Deixo-vos com este e interessante conferência inovadora: